o
trabalho final do componente tópicos especiais em técnicas e processos
artísticos VIII foi fruto das experimentações em técnicas de impressão,
expandido em combinações feitas no adobe photoshop. esse processo de contato
com maneiras diversas de impressão me permitiu enxergar as possibilidade de
criação em um panorama. me permitiu um retorno à prática errante, possibilitando
testes mais descompromissados, e por isso mesmo, uma experiência mais receptiva
ao além do dado, ao além da forma.
a intenção inicial era de abordar o corpo em seus estados de afecção, incorporando então elementos de movimento, de efemeridade, de fragilidade e da gestualidade em si dessa forma, refletindo de minha perspectiva sobre o que o corpo representa e sobre seus atravessamentos inevitáveis de movimento no mundo, me deparei com palavras-chave e encontrei na escrita a passagem para que meus pensamentos e sensações [impressões] fossem transpostos de mim para o mundo, do abstrato para o registrado, iluminando, então, caminhos de experimentação e criação que ressonaram no que viria a ser o eco-fragmento ou os ecos-fragmentos, já que a reverberação é múltipla.
como todo processo artístico, nada se torna exatamente o que imaginamos, nos restando então a abertura para o que vai sendo revelado em cada experimento e fluxo de pensamento. tendo isso em vista, tive dificuldade em me conectar com insights iniciais, em me desprender de uma forma dada que eu nem ao menos sabia o que era ou como era e principalmente, em visualizar algo que não fosse figurativo, já que eu buscava encontrar resultados mais espontâneos e de gestualidade marcada. foi a escrita e a observação atenta do que estava acontecendo num aqui e agora que auxiliaram num desprendimento do controle e do previsível, de um "que era pra ser" para um "o que está sendo"; foi através desse reajuste de foco, e das orientações com o professor Antônio Carlos de Almeida Portela (Tonico), que consegui me permitir ao que está por vir, ao risco e ao caminho aberto pela curiosidade criativa.
as obras foram construídas a partir dos resultados obtidos com os exercícios das técnicas trabalhadas durante o semestre, mais especificamente monotipia e rorschach e então retrabalhadas em composições de sobreposição, edição de cor, multiplicação de elementos e colagem de objetos externos, como a imagem da libélula em eco-fragmento I.
a composição foi construída na intenção de passar sensações de peso e leveza, contrapor solidez e fluidez, como aquilo que é e não é o que foi e nem será o que será depois.
eco como aquilo que reverbera, (re)soa, como aquilo que encontra no oco do corpo um lugar
de amplificação. fragmento como matéria corpórea, como parte feita de partes, ou
ainda, como partícula de mundo.
a intenção inicial era de abordar o corpo em seus estados de afecção, incorporando então elementos de movimento, de efemeridade, de fragilidade e da gestualidade em si dessa forma, refletindo de minha perspectiva sobre o que o corpo representa e sobre seus atravessamentos inevitáveis de movimento no mundo, me deparei com palavras-chave e encontrei na escrita a passagem para que meus pensamentos e sensações [impressões] fossem transpostos de mim para o mundo, do abstrato para o registrado, iluminando, então, caminhos de experimentação e criação que ressonaram no que viria a ser o eco-fragmento ou os ecos-fragmentos, já que a reverberação é múltipla.
como todo processo artístico, nada se torna exatamente o que imaginamos, nos restando então a abertura para o que vai sendo revelado em cada experimento e fluxo de pensamento. tendo isso em vista, tive dificuldade em me conectar com insights iniciais, em me desprender de uma forma dada que eu nem ao menos sabia o que era ou como era e principalmente, em visualizar algo que não fosse figurativo, já que eu buscava encontrar resultados mais espontâneos e de gestualidade marcada. foi a escrita e a observação atenta do que estava acontecendo num aqui e agora que auxiliaram num desprendimento do controle e do previsível, de um "que era pra ser" para um "o que está sendo"; foi através desse reajuste de foco, e das orientações com o professor Antônio Carlos de Almeida Portela (Tonico), que consegui me permitir ao que está por vir, ao risco e ao caminho aberto pela curiosidade criativa.
as obras foram construídas a partir dos resultados obtidos com os exercícios das técnicas trabalhadas durante o semestre, mais especificamente monotipia e rorschach e então retrabalhadas em composições de sobreposição, edição de cor, multiplicação de elementos e colagem de objetos externos, como a imagem da libélula em eco-fragmento I.
a composição foi construída na intenção de passar sensações de peso e leveza, contrapor solidez e fluidez, como aquilo que é e não é o que foi e nem será o que será depois.
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